Se eu pudesse dar um conselho para manter a chama do seu relacionamento acesa eu falaria: Beije! Mas beije com vontade, daqueles beijos molhados, de língua, com mordidas, intenso, beijo de cinema, repetidas vezes… até o fôlego acabar! O beijo é o pontapé inicial. É o termômetro do amor. É por onde tudo começa.
Vocês já perceberam que todo casal quando está iniciando o relacionamento se beija o tempo todo? E que delícia que é aquela beijoqueira né? A sensação gostosa, o frio na barriga, as “borboletas no estomago”.
O beijo é um dos carinhos essenciais na relação, até arrisco dizer que é o principal pois é o que desperta o desejo, é pelo toque nos lábios que descobrimos o prazer pela primeira vez. Lembra quando éramos bebezinhos e colocávamos tudo na boca? (você não lembra mas é assim que acontece). Esse período é a fase oral explicado por Freud mas os prazeres dessa fase são normalmente mantidos na fase adulta, exemplo disso é: comer, chupar, morder, lamber ou beijar.
Inclusive a região oral é rica em terminações nervosas e é bem representado por uma imagem engraçada, o Homúnculo.
Homúnculo de Penfield é uma imagem criada pela sra. H. P. Cantlie, que representa a forma que o cérebro vê o corpo a partir do seu interior, com base nos estudos do neurocirurgião Wilder Penfield, o qual demostra de forma clara e precisa as regiões que são ricas em mecanorreceptores.
Mecanorreceptores é uma classe de sensores neurais responsáveis por enviar para o cérebro os estímulos táteis nessas regiões, ou seja, as regiões expandidas no desenho são extremamente sensíveis.
Segundo a cientista Sheril Kirshenbaum em uma entrevista realizada pela revista VEJA em 2011, “o beijo ativa todos os nossos sentidos – como olfato, o paladar e o tato – para que forneçam pistas sobre a compatibilidade e o potencial a longo prazo do parceiro.” Assim sendo o beijo representa uma entrega corporal e afetiva completa.
O beijo intenso envolve um mecanismo complexo no nosso organismo, causando o rubor nas bochechas, a pulsação acelerada, a respiração ofegante, pupilas dilatadas e liberação dos hormônios envolvidos nos sintomas que associamos a paixão: ocitocina, dopamina e serotonina. Todo esse processo nos faz sentir bem, com uma mistura de euforia e desejo, dando aquela vontade de quero mais.
Então coleguinha se seu relacionamento caiu na rotina e o beijo deixou de existir ou virou o tal do PLOC é importante que você tome uma atitude e corrija isso, até porque a falta do beijo é o primeiro sinal que o relacionamento está em risco. Lembre-se beijar aumenta o vínculo afetivo e a proximidade entre duas pessoas, então pare de economizar saliva e beije muito.
Fonte: http://brasil.elpais.com/
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Parabéns e sucesso!!!
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That kind of thinikng shows you’re an expert
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